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Whitesnake: A Saga do Rock Que (Quase) Todo Mundo Desconhece

Se tem uma banda que merece um lugar especial na prateleira do hard rock, essa banda é o Whitesnake. Fundada pelo lendário David Coverdale, ex-vocalista do Deep Purple, o Whitesnake carrega uma história repleta de altos e baixos, confusões internas, formações turbulentas e uma trajetória sonora que ajudou a definir o glam rock nos anos 80. E acredite, por trás de cada riff e cada refrão grudento, tem uma história que poucos conhecem.

O Início Turbulento: Deep Purple e os Primeiros Passos

A história do Whitesnake começa de um jeito que talvez você não imagine: nos bastidores conturbados do Deep Purple. Em 1976, após o álbum “Come Taste the Band”, a banda vivia momentos de tensão interna. Coverdale, incomodado com os rumos do grupo e a dificuldade de lidar com a personalidade forte de Ritchie Blackmore, decidiu sair. A separação não foi tranquila, mas abriu caminho para o nascimento de algo novo.

Pouca gente sabe, mas antes de o Whitesnake existir como banda, Coverdale lançou dois discos solo: “White Snake” (1977) e “Northwinds” (1978). O primeiro álbum já dava pistas do que estava por vir, com influências de blues rock e um som mais orgânico. Foi nesse período que Coverdale reuniu os primeiros músicos que dariam vida à futura formação do Whitesnake.

Durante esse tempo, Coverdale teve que enfrentar o ceticismo da indústria musical. Muitos acreditavam que ele não conseguiria se firmar fora do Deep Purple. No entanto, sua determinação e talento logo desmentiram as críticas. Os álbuns solo mostraram uma faceta mais pessoal de Coverdale, explorando temas de amor, perda e redenção, algo que se tornaria característico nas letras do Whitesnake.

Nasce a Serpente Branca

O nome da banda surgiu a partir do primeiro álbum solo de Coverdale, e não demorou para que o projeto tomasse forma. Com o guitarrista Micky Moody (amigo de adolescência de Coverdale), Bernie Marsden, Neil Murray (baixo), David Dowle (bateria) e Brian Johnston (teclados), o Whitesnake gravou “Trouble” (1978). O disco trazia uma pegada mais bluesy, com influências de bandas como Free e Bad Company.

A resposta do público foi imediata, e o Whitesnake começou a ganhar espaço na cena britânica. Os shows ao vivo mostravam uma banda enérgica e entrosada, e Coverdale começava a se firmar como um frontman de respeito. Com o tempo, a banda passou a abrir shows de grandes nomes, ampliando sua base de fãs.

Mas o grande pulo do Whitesnake veio em 1980, com o álbum “Ready an’ Willing”, já contando com o tecladista Jon Lord (ex-Deep Purple) e o baterista Ian Paice. Essa formação trouxe uma nova energia e consolidou o Whitesnake como uma das grandes bandas de rock britânico.

Durante essa fase, a banda lançou hits como “Fool for Your Loving” e “Ain’t Gonna Cry No More”, que se tornaram hinos nos shows ao vivo. O Whitesnake passava a figurar nas paradas de sucesso, e Coverdale, com seu vocal poderoso e marcante, se destacava ainda mais.

A Ascensão e os Anos de Ouro

partir de 1982, com álbuns como “Saints & Sinners” e “Slide It In”, o Whitesnake começou a abraçar uma sonoridade mais pesada e comercial. Essa mudança culminou no clássico de 1987, o homônimo “Whitesnake” (nos EUA conhecido como “1987”). Com faixas icônicas como “Here I Go Again” e “Is This Love”, o disco explodiu mundialmente, colocando Coverdale e companhia nos holofotes do rock.

O curioso é que esse álbum é marcado por uma história inusitada: boa parte das guitarras foram regravadas por um músico de estúdio chamado Dan Huff, devido a conflitos internos com o guitarrista John Sykes. Sim, enquanto Sykes achava que estava gravando as músicas, muitas partes foram substituídas nos bastidores.

Esse período também foi marcado por videoclipes icônicos, como o de “Still of the Night”, que se tornaram sensações na MTV. O visual glamouroso da banda, aliado ao carisma de Coverdale e a presença marcante de Tawny Kitaen nos vídeos, ajudou a consolidar a imagem do Whitesnake nos anos 80.

Confusões, Saídas e Rivalidades

A banda Whitesnake sempre foi conhecida por suas trocas frequentes de integrantes. E não foi diferente após o sucesso de 1987. Brigas entre Coverdale e Sykes culminaram na saída do guitarrista, que foi substituído por Vivian Campbell (ex-Dio) e Adrian Vandenberg. Mas nem mesmo essa formação sobreviveu às tensões.

Campbell deixou a banda após uma briga entre a esposa dele e Tawny Kitaen (a famosa modelo e então namorada de Coverdale, conhecida pelos clipes da banda). O próprio Coverdale demitiu Campbell após essa confusão, consolidando o Whitesnake como uma banda de bastidores turbulentos.

O Whitesnake entrou nos anos 90 com uma formação completamente diferente, mas o espírito da banda se manteve. Coverdale passou a buscar inspirações mais modernas para se adaptar ao novo cenário musical, lançando discos que, embora não tivessem o mesmo impacto de outrora, ainda mantinham a essência da banda.

Declínio e Retorno

Após o álbum “Slip of the Tongue” (1989) e uma turnê morna, Coverdale decidiu encerrar as atividades do Whitesnake por um tempo. Mas, como todo bom rockstar, a aposentadoria não durou muito. Em 1994, Coverdale lançou “Coverdale/Page”, uma parceria com Jimmy Page, do Led Zeppelin. Esse projeto trouxe o Whitesnake de volta ao radar.

Desde então, a banda voltou à ativa, lançando álbuns como “Good to Be Bad” (2008) e “Forevermore” (2011). A cada lançamento, Coverdale prova que, mesmo com as idas e vindas, o Whitesnake permanece relevante.

O Legado da Serpente Branca

Whitesnake não é apenas uma banda de hard rock; é uma história viva de resiliência, paixão e uma pitada de caos. E é justamente essa mistura que torna o Whitesnake tão especial. Entre riffs lendários, baladas emocionantes e shows explosivos, o Whitesnake permanece como um dos grandes nomes do rock.

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Escritor & Blogger

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Lillian Morgan

Letrista apaixonado e explorador musical incansável. De riffs clássicos a refrões inesquecíveis, compartilha histórias, resenhas e conhecimento com autenticidade e energia.

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